quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Formação Continuada: Acadêmicos


Formação Continuada               
                                   Acadêmicos
Enquanto no passado - há 30 anos, por exemplo -, um recém-formado na universidade era considerado um profissional pronto e tinha praticamente vaga garantida nas áreas de trabalho, hoje o cenário é bem diferente. Se não houver atualização constante - seja por cursos em universidades, instituições ou outras entidades de ensino ou mesmo a partir processos autodidatas -, corre-se o risco de ficar defasado e não ser mais considerado "adequado" pelo o mercado de trabalho.  Este processo de mudança não ocorreu de uma hora para outra. As exigências do mercado e a adaptação das universidades começaram lentamente na década de 1980 e explodiram nos anos 1990. "Em um certo sentido, podemos dizer que isso aconteceu na medida em que a Internet se tornou um movimento mais forte", afirma o pró-reitor de Graduação da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Mauro Braga. A Internet, segundo ele, acelerou a acumulação e a produção de conhecimento, fazendo com que a capacidade dos profissionais fosse muito mais exigida.
Outros dois fatores que colaboraram com esse quadro foram o aumento da escolarização e a mudança no perfil do mundo do trabalho. A medida em que há mais pessoas se formando no Ensino Médio, há uma demanda maior pelo Ensino Superior e, conseqüentemente, pela educação continuada. A sociedade vive na era da informação, na qual os trabalhos que usavam a força física para serem feitos são substituídos por tarefas que exigem informação técnica e abstrata, ou seja, que exigem a capacidade de construir o próprio conhecimento. Para suprir a necessidade do mercado, as instituições de ensino superior criaram diversos cursos de pós-graduação, especializações ou extensões, seja para quem pretende seguir carreira acadêmica, ou para quem busca aprimorar conhecimentos a serem empregados em uma determinada área de atuação profissional.Futuro Se hoje a concorrência é tão grande e exige-se cada vez mais especialização por parte dos profissionais, como será o cenário no futuro? Para Braga, a mudança pela qual passamos será maximizada para a próxima geração. Não basta mais apenas o(s) diploma(s) na parede. A experiência pessoal e profissional é a grande diferença entre a concorrência no mercado de trabalho. Além disso, Sathler indica um elemento que é distintivo para próxima geração: "O grande diferencial do profissional do futuro, em termos de educação continuada, é aquele que sabe transformar informação em conhecimento", aposta.Deixar os estudos de lado significa parar no tempo e, como conseqüência, perder espaço no acirrado mundo do trabalho. "Os jovens têm que compreender que hoje não existe profissional pronto. Ele se faz ao longo de todo seu exercício de carreira, toda sua vida útil. Ele tem que estar preparado para jamais deixar de estudar",

"De acordo com os avanços tecnológicos, é necessário o homem se desfazer dos métodos arcáicos e evoluir para obter conhecimentos e adquirir experiências para uma sociedade que esta em constante transformação" Maria José Pereira e Lidiane Viegas.

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